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Moradia

    No Chile, em 1997, um grupo de jovens, comovidos com situação de pobreza em que muitas pessoas viviam nos assentamentos, resolveu agir para mudar esse cenário, construindo casas de emergência em conjunto com as famílias que viviam nessas condições precárias. Foi desse modo que surgiu a organização não governamental TETO. O projeto rapidamente se expandiu e, hoje, ele está presente em 19 países da América Latina e Caribe.


   O objetivo prioritário do TETO é a superação da extrema pobreza. Para atingir essa meta, a ONG possui três estratégias: o fomento ao desenvolvimento comunitário em assentamentos precários; a promoção da consciência e da ação social; e a incidência em política, que promova as mudanças estruturais necessárias para que a pobreza não continue se reproduzindo e diminua rapidamente.

   O TETO chegou ao Brasil em novembro de 2006, e, até o fim de 2014, a organização mobilizou mais de 25.000 voluntários, atuando em quatro estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia), e já construiu mais de 1900 moradias de emergência. Ao todo, o TETO já trabalhou em mais de 80 assentamentos precários. O trabalho da organização envolve algumas fases: mapeamento e diagnóstico das comunidades, para compreender quais são as vulnerabilidades de cada favela; construção de casas de emergência; promoção de projetos comunitários; e implementação de soluções definitivas. 

 

    Na primeira fase, em que se diagnosticam os problemas de cada comunidade, voluntário aplicam enquetes nos locais onde a organização pretende trabalhar. Através delas, traça-se o perfil socioeconômico dos moradores da comunidade e o TETO implementa um trabalho que seja mais compatível com as necessidades daquele local. Essa atividade é chamada de ECO – Escutando comunidades. Confira uma galeria de fotos da ECO realizada em abril na comunidade Verdinhas, localizada em Itaquera, zona leste de São Paulo.

 

      Uma outra comunidade impactada pela ação da organização é a Grilo, localizada na Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo. Uma das construções realizadas no local ocorreu em janeiro de 2015. A estudante Letícia Lima, de 18 anos, participou dessa construção, que foi sua primeira atividade no TETO. “Foi uma experiência inesquecível. Senti muitas coisas diferentes em apenas dois dias: cansaço por causo do trabalho, indignação por ver as condições daquelas pessoas e alegria depois de ver a casa pronta”, conta a voluntária.  O trabalho dela e de aproximadamente mais 100 voluntários possibilitaram que 13 famílias fossem beneficiadas com casas de emergência. Veja abaixo uma galeria de fotos da construção de janeiro na comunidade Grilo.

       Entenda mais sobre o Teto e a Coleta conferindo o depoimento de dois voluntários que participaram ativamente da organização desse evento, Thales Cavalcante e Beatriz Forlenza.

    Outra atividade do TETO de muita relevância é a Coleta, que acontece anualmente, e engaja voluntários para irem às ruas denunciando a extrema pobreza e angariando fundos para a instituição. Neste ano, o evento ocorreu em maio e reuniu mais de 3000 voluntários em seis cidades, arrecadando R$401.137,00. Além da questão financeira, a Coleta é muito importante para a divulgação da ONG. A voluntária Amarilys Druziani participou desse evento e contou sobre sua experiência:

Voluntário chegando à comunidade Verdinhas para a ECO.

Fotos: Divulgação Teto

 Primeiros passos 

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